Marins explica que deflação negativa necessita de cautela


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A queda nos preços dos alimentos, combustíveis e energia elétrica em junho fez o Brasil ter sua primeira deflação em 11 anos. O IPCA, índice de inflação, regrediu 0,23% no mês, mais do que o recuo de 0,17% esperado por economistas. Em julho essa deflação fechou com variação negativa de 0,18. Esse movimento de deflação não acontecia desde junho de 2006.          


Alimentação e bebidas e transportes são responsáveis por quase metade das despesas do brasileiro, e tiveram queda no índice de julho de 0,55% e 0,64%, respectivamente.


O grupo dos alimentos, que tem participação de 25% nas despesas das famílias, teve a maior queda de 0,14%. Os preços da maioria dos produtos ficaram mais baixos nos meses de junho e julho, com destaque para a batata-inglesa (-19,07%), o tomate (-8,48%) e as frutas (-4%). 


Apesar do cenário parecer positivo para compras, é necessário ter cautela. “Em meio à crise que o país enfrenta, a deflação aparenta ser uma notícia muito boa, visto que o quadro é promissor em médio prazo. No entanto, todo cuidado é pouco, pois grandes dívidas podem ser adquiridas”, comenta Eliézer Marins, CEO do Grupo Marins


O tributarista ainda explica que apesar da queda, no acumulado a inflação pode flutuar muito até o final do ano, principalmente com o aumento de tributos implementado pelo governo e a sua dificuldade de fechar o orçamento.


Os economistas acreditam que a inflação não voltará a ficar negativa, mas tende a ficar próxima ao zero, registrando variações positivas na faixa de 0,2% a 0,3%. “É importante esperar a nossa economia estabilizar, ainda estamos em um cenário muito instável, passando por mudanças drásticas”, esclarece Eliézer. 


Sinal verde para comprar?        

Na verdade sinal amarelo! Segundo Marins mesmo estando em um momento deflacionário é importante ficar atento. Com a diminuição de alguns preços é indispensável fazer um planejamento dos gastos, anotando tudo o que entra e também, é claro, o que sai.     

“Outra coisa importante é não assumir dívidas grandes, por exemplo, não parcelar aquela TV última geração em 12 vezes. Por isso é importante evitar o uso do cartão de crédito, dê férias a ele”, acrescenta.           

O CEO ainda acredita que o uso de aplicativos de finanças pode ser uma saída inteligente para quem tem dificuldade em controlar os gastos. “É interessante a utilização de apps que te ajude na organização orçamentária, um exemplo é o Mobills, que é bastante eficiente e permite troca de informações com outros usuários”, comenta.          

Para o consultor, a tarefa de poupar pode parecer muitas vezes difícil, mas, com um pouco de informação e disposição, esse esforço e dificuldade pode se transformar em uma grande alegria e satisfação futura. 





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